segunda-feira, 22 de abril de 2013
Eu já nem gosto mais do que escrevo
Estou cheio de figuras de linguagem para dizer as bobagens. Tô com nojo do que escrevo.
domingo, 21 de abril de 2013
Brasília - 53 anos
Nos últimos momentos do dia 21 de abril, cá estou eu comentando sobre a cidade que eu moro há 9 anos. O que me faz pensar é que Brasília marca minha trajetória, porque é a cidade que mais tempo eu morei. Interessante perceber, no entanto, que esse post só demonstra a eficiência que o estado nação possui em movimentar minha trajetória. Começando pelo idioma que aqui escrevo, além das idéias de aniversário de uma cidade em comemoração à Inconfidência Mineira, eu apenas estou aqui pelo modelo de organização social que me fez movimentar para o centro geométrico de um território. Primeiro por um país que centraliza seu funcionalismo público nesta localidade, que fez com que minha mãe viesse ao planalto central em busca de uma melhor renda. Depois por me fazer estudar por onde estudei, na crença de que a universidade de brasília era o melhor espaço para aprender. Brasília que também me fez estudar direito, mas que também me relegou a antropologia. Brasília que foi experimentada pelas formas específicas de interação, do anonimato dos seus setores organizados.
Eu gosto dela [as]sim.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Memórias estão frescas
Estou aqui sentado nu no chão, apoiando meu computador na cama e escutando a música da trilha sonora do O Piano. Esse estado de espírito poderia ser fofinho, de alguém que está bem na sua privacidade e com a vida. Mas as memórias voltaram de maneira tão intensa que eu fico aqui pensando se o que aqui se expressa é muito mais uma miséria humana.
Eu não estou querendo mais relacionar o meu presente com essas memórias, mas tudo parece que são as relações que eu quero rejeitar que fazem com que eu tente relembrar desse meu passado. É a vinda de alguém para o Distrito Federal ou seria mais alguma notícia de que o mundo quer me colocar em um relacionamento sério? Eu que estava super tranquilo e sem ânsia de ter de tomar conta dos sentimentos dos outros porque parece que eu sou um trator de destruição nas vidas das pessoas, alguém que ocasiona uma série de tristezas e desalegrias...
Eu queria tanto mais ficar com vontade de escrever sobre os missionários, sobre a produção da alteridade, sobre como eles pensam a mudança social... não estava em busca de moradias, de cuidados financeiros,de tanta beleza que há na vida que me faça sentir pressionado.
Ermitão é o medo que eu tenho de ser ou de me transformar, mas acho que preciso ficar em paz comigo mesmo.
Um beijo.
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